sábado, 22 de novembro de 2014

Mensagens encontradas pela PF em computadores do Planalto comprovam que Dilma e Lula foram informados sobre desvio de dinheiro na Petrobras



      Segundo reportagem da revista Veja desta semana, emails encontrados pela Polícia Federal nos computadores do Planalto comprovam que o ex- presidente Lula e Dilma que na época era ministra-chefe da casa civil foram alertados sobre esquema de desvio de dinheiro na Petrobras. Os emails foram enviados pelo ex-diretor de abastecimento da estatal, Paulo Roberto Costa em 2009. Com esta informação Lula e Dilma poderia ter interrompido o propinoduto, no entanto, por ação ou omissão, impediram a investigação sobre os desvios. Transcrevo nos dois próximos parágrafos trechos da reportagem da revista Veja e recomendo que comprem a revista antes que censurem:
      
      “Paulo Roberto Costa tomou a liberdade de passar por cima de toda a hierarquia da Petrobras para alertar o Palácio do Planalto que, por ter encontrado irregularidades pelo terceiro ano consecutivo, o Tribunal de Contas da União (TCU) havia recomendado ao Congresso a imediata paralisação de três grandes obras da estatal — a construção das refinarias Abreu e Lima, em Pernambuco, e Getúlio Vargas, no Paraná, e do terminal do porto de Barra do Riacho, no Espírito Santo. Assim como quem não quer nada, mas querendo, Paulo Roberto Costa, na mensagem à senhora ministra Dilma Vana Rousseff, lembra que nos anos de 2008 e 2007 houve ‘solução política’ para contornar as decisões do TCU e da Comissão Mista de Orçamento do Congresso Nacional.”
     
      “Durante oito meses, a equipe do ministro Aroldo Cedraz, que assume a presidência da corte [TCU] em dezembro, se debruçou sobre os custos de Abreu e Lima. A construção da refinaria estava ainda na fase de terraplenagem, mas os indícios de superfaturamento já ultrapassavam os 100 milhões de reais. A Petrobras, porém, se recusava a esclarecer as dúvidas.  O ministro chegou a convocar o então presidente da companhia, Sérgio Gabrielli, para explicar o motivo do boicote.  Depois de lembrado que poderia sofrer sanções se continuasse a se recusar a prestar esclarecimentos, Gabrielli entregou 10.000 folhas de planilhas ao tribunal. Para a surpresa dos técnicos, as informações não passavam de dados sem qualquer relevância.”


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