A revista britânica The Economist, que defendeu a mudança de governo no
Brasil, viu com bons olhos a escolha da nova equipe econômica da presidente
Dilma Rousseff. Segundo a revista, a primeira medida da nova equipe é "restaurar a credibilidade da política
econômica". Isso significa reafirmar o compromisso do Brasil com o tripé
macroeconômico: metas fiscal e de inflação e câmbio flutuante.
Outra tarefa importante, segundo a revista, é promover um aperto no orçamento.
Por outro lado, a Economist
alerta que Ainda que a equipe econômica seja qualificada é importante que ela
tenha autonomia para fazer o seu trabalho sem a
interferência de Dilma. A revista afirma também que a presidente deve
enfrentar resistência por parte de aliados para colocar em prática as mudanças
necessárias:."Ela também terá de defender um plano econômico que será
impopular no curto prazo, especialmente dentro de seu próprio partido"
Para a revista britânica a
estratégia atual da presidente é parecida com a de seu
adversário derrotado nas eleições, Aécio Neves. Por fim, a revista
reforça que há uma "nuvem ainda mais negra" no horizonte do país,
citando as denúncias envolvendo desvios bilionários em contratos da
Petrobras, cuja investigação é conduzida pela Operação Lava Jato.
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