sábado, 29 de novembro de 2014

Escolha de ministros mostra que Dilma admite erros do 1º mandato

       
    
      A revista britânica The Economist, que defendeu a mudança de governo no Brasil, viu com bons olhos a escolha da nova equipe econômica da presidente Dilma Rousseff. Segundo a revista, a primeira medida da nova equipe é "restaurar a credibilidade da política econômica". Isso significa reafirmar o compromisso do Brasil com o tripé macroeconômico: metas fiscal e de inflação e câmbio flutuante. Outra tarefa importante, segundo a revista, é promover um aperto no orçamento.
   
      Por outro lado, a Economist alerta que Ainda que a equipe econômica seja qualificada é importante que ela tenha autonomia para fazer o seu trabalho sem a interferência de Dilma. A revista afirma também que a presidente deve enfrentar resistência por parte de aliados para colocar em prática as mudanças necessárias:."Ela também terá de defender um plano econômico que será impopular no curto prazo, especialmente dentro de seu próprio partido"

      
      Para a revista britânica a estratégia atual da presidente é parecida com a de seu adversário derrotado nas eleições, Aécio Neves. Por fim, a revista reforça que há uma "nuvem ainda mais negra" no horizonte do país, citando as denúncias envolvendo desvios bilionários em contratos da Petrobras, cuja investigação é conduzida pela Operação Lava Jato.

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